Segundo os marqueteiros, o maior desafio de um atual candidato presidencial é conseguir os votos femininos, pois as mulheres representam a maioria de indecisos.
Não se sabe exatamente se tamanha indecisão vem da falta de crença nos políticos, na falta de candidatos favoráveis, à malícia capaz de captar a malícia alheia, na falta de interesse num assunto (política) que direciona e rege sua própria vida.
No entanto...
Estudos em psicologia
mostram
que a primeira impressão é a que fica
Julgamentos iniciais sobre uma pessoa dificilmente são
desfeitos. Mesmo que outras informações contradigam a opinião formada no
primeiro momento, ela continua se impondo por muito tempo
Basta uma fração de segundo — e não é modo de dizer — para
se formar a primeira impressão sobre algo ou alguém. Em um espaço de tempo mais
curto que uma piscadela, o cérebro humano constrói imagens difíceis de serem
desmontadas posteriormente. Pesquisas apresentadas neste mês no congresso anual
da Sociedade de Psicologia Social e Personalidade dos Estados Unidos indicam
que o poder das ideias moldadas no momento em que se bate o olho sobre uma
pessoa é tão forte que nem mesmo os fatos são capazes de desmenti-las
facilmente.
“Quanto menos tempo temos para emitir um julgamento baseado
no que vemos, mais propensos seremos a confiar no que dizem nossos instintos”,
conta Nicholas Rule, pesquisador da Universidade de Toronto. O psicólogo
realizou um estudo para avaliar o potencial da primeira impressão a respeito da
sexualidade e constatou que, se ela for de que uma pessoa é gay ou hétero, será
difícil convencer do contrário, mesmo que novos dados demonstrem o contrário
depois.
Em Ciência e Saúde
Rule mostrou a 100 indivíduos as fotos de 20 homens, tanto
heterossexuais quanto homossexuais. “Nesse momento, os participantes já emitiam
seu julgamento, somente baseados na interpretação que faziam das fotos”,
explica o psicólogo. Depois disso, os pesquisadores diziam qual era a
orientação sexual de cada um dos retratados. A informação era passada várias
vezes, dando a chance de os voluntários memorizarem a orientação de cada pessoa
retratada. Em seguida, as fotos eram misturadas e apresentadas novamente, em um
ritmo mais rápido. “Mesmo tendo sido informados sobre a orientação sexual
correta dos homens nas fotos, nessa hora, os participantes se deixavam levar
por seus instintos, apontando as pessoas como gays ou héteros, não com base no
que havíamos dito a elas, mas na primeira impressão que tiveram”, relata.
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