Blogs

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

INTERVENÇÃO MILITAR

General Villas Bôas diz que obediência ao ESTADO TEM LIMITE.
Uma mensagem postada  no twitter do GENERAL VILLAS BÔAS com toda certeza deixará de cabelos em pé aqueles que temem que os militares das Forças Armadas executem alguma ação para retirar as instituições brasileiras das mãos dos políticos corruptos.  Pelo jeito, o brasileiro prefere essa patifaria que anda por aí a um governo militar, esquecendo que ser contra militares deixou de ser modismo.
As solicitações por intervenção militar não param de crescer e apesar da possibilidade dessa ação ser reiteradamente afastada pelo comandante do Exército, a mensagem certamente pode ser entendida como uma espécie de recado para o parlamento, que discute nos próximos dias a questão do FORO PRIVILEGIADO.
Um militar ouvido pela Revista Sociedade Militar diz que: “O recado foi bem claro, os comandantes só obedecerão até o limite em que o poder constituído age em favor da sociedade. Obediência tem limite, e até dentro da caserna todos só cumprimos aquilo que está dentro da lei, se percebemos o erro e nos calamos – também erramos – omissão também é crime. Concordo com o general, se o ESTADO estiver contra o POVO os militares se posicionarão a favor do POVO(não acredito que nada seja feito a nosso favor, mas essa é nossa única alternativa).
O general não abre mão de deixar claro que o Exército é o mesmo de 1964, mas é normalmente bastante ponderado em suas declarações. Dessa vez deixa escapar uma declaração forte e significativa. Ao comentar a frase de Huntington sobre as virtudes dos militares, entre elas a obediência, o oficial enfatiza que o poder de exercer a violência, delegado às Forças Armadas, é pra ser usado em favor da SOCIEDADE, DA QUAL OS MILITARES SÃO SERVOS  (parlamentares e outros ladrões do patrimônio público também são).
“A lealdade e a obediência são as mais altas virtudes militares; mas quais serão os limites da obediência?” O Estado, ao nos delegar poder p/ exercer a violência em seu nome, precisa saber que agiremos sempre em prol da sociedade da qual somos servos”, disse o General, que comanda o Exército Brasileiro.
OBS: Não acredito que venha a ocorrer uma intervenção militar.  Infelizmente.

Um comentário:

Jurema Cappelletti disse...

Talvez o povo brasileiro se apavore ao lembrar O QUE DIZIAM da ditadura militar. Mas não me lembro que tenha havido nada do que há atualmente. Sem contar que eu tinha uma vida muito mais tranquila do que tenho atualmente. Houve tortura? SIM. Mas até nisso foram muito 'bonzinhos', ao deixar em vida os que deviam ter conseguido a morte, sem chance de nos roubar tão acintosamente.