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domingo, 25 de março de 2018

Marginais provocam violência nas favelas


A violência na Rocinha entre os menos esclarecidos.


"Testemunhas dizem que os policiais chegaram atirando a um baile funk. “Só tinha jovem, só tinha garoto de 15, 16 anos. A gente só viu na hora que os policiais já saíram do túnel, já e já pulando, já dando tiro, pulando com o carro andando e dando tiro na direção dos meninos. Aí os meninos se assustaram como barulho do tiro e saíram correndo”, conta uma mulher.  


Em um jornal carioca há o título de um artigo que diz:  "OITO CORPOS EM DIA VIOLENTO NA ROCINHA". Em seu subtítulo podemos ler:   Após morte de PM e de um morador há três dias, favela tem CONFRONTO entre agentes do Choque e traficantes.

Acredito ter sido provocada uma certa confusão (?) no título quando ele diz que há um dia violento na Rocinha, como se a violência fosse devida apenas à presença de policiais e que, sem eles, tudo estaria  em paz.  Contudo, a violência não existiria se não houvesse bandidos, que precisam da presença policial para serem banidos.

Também pode causar certa confusão o emprego da palavra CONFRONTO, que  significa: combate; ação de se opor violentamente; em que há briga: confronto entre policiais e bandidos. Confronto é o mesmo que uma Partida; uma disputa entre adversários ou rivais. Uma comparação; estabelecimento de um paralelo entre uma coisa e outra: confronto de preços, de ideias (https://www.dicio.com.br/confronto/)


Alguns podem usar tal palavra para indicar apenas uma oposição, com a intenção de 'isentar' os traficantes de maiores responsabilidades pela violência que se instalou nas favelas do Rio e principalmente na cidade do Rio (ou Choro de Janeiro). 

Mas ...  "...Na mão direita, uma pipa colorida. Na esquerda, uma pistola — grande demais para as mãos do menino que desce uma ladeira do Barro Preto, uma das regiões mais pobres do Complexo do Lins, na Zona Norte. Pequeno, ele anda em direção aos amigos, outros quatro garotos mirrados, que já têm suas pipas no ar. Nas cinturas, mais armas e carregadores. ...


Quem provoca violência nas favelas

são os marginais e não os policiais




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