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Dizem que
vazamentos de conversas com ministros, teriam sido o motivo de o presidente
Jair Bolsonaro exigir que participantes de reuniões com ele, deixem de levar
seus celulares.
CELULAR NÃO
ENTRA:
Quando uma
pessoa vai a uma reunião, uma aula ou onde alguém pretende falar, ela está ali
para ouvir e aprender, não para se comunicar com a Internet.
Vinte e dois deputados que estiveram no Palácio da
Alvorada para se reunir com o presidente nesta semana contaram que havia um
local designado para deixar os aparelhos na entrada da sala. No Palácio do
Planalto, uma caixinha no corredor que antecede o gabinete presidencial faz
este papel.
Portanto,
nada mais natural que exigir que celulares sejam deixados do lado de fora, com
um local determinado para que sejam colocados.
Isso já tem
sido feito até em restaurantes, onde os celulares são deixados no meio da mesa
e são considerados intocáveis.
Celular deixou de ser um aparelho e passou a ser vício
UM
“CAUSO”:
Quatro rapazes entraram no
restaurante em que estávamos. Sentarem numa mesa e, sem ao menos olhar um para
o outro (comunicação entre eles aparentemente não existia) sacarem de seus
celulares. E assim ficaram o tempo todo.
Alheios a tudo o que havia a sua volta, inclusive seus amigos ou colegas.
O mesmo vem acontecendo quando nos reunimos. Numa determinada hora, cada um de nós pega seu celular e passa a se comunicar online, ignorando quem está ali ao seu lado.
Sou viciada em celular,
como a maioria das pessoas que
conheço, porém me vejo obrigada a, mais uma vez, bater palmas a
Bolsonaro, seja qual for o seu motivo.
NÃO FALO PARA AS PAREDES,
INCAPAZES DE ME OUVIR E RESPONDER!
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