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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

"Morros descem" ...



Antigamente as praias eram habitáveis. Nos fins-de-semana os pais pegavam seus filhos e se dirigiam às praias.  As crianças brincavam e seus pais relaxavam. Não havia o receio de possíveis arrastões e/ou assassinatos .

As mulheres podiam deixar sua bolsa sem o medo de voltar e não encontrá-la mais onde as haviam deixado.  

Até que ... 

Os direitos 'humanos' chegaram e tudo mudou. As comunidades se espalharam pelas areias. Os ''morros desceram''.  Reparem que o povo que vive nas 'comunidades' não sabe andar sozinho; 'eles' precisam de um grupo para mostrar sua força ou para demonstrar sua dependência. Seja pelo motivo que for, mandaram um recado aos praianos:  "Isso agora é nosso". Enfiamos nossa canga no bolso e nos afastamos. Desculpa: agora existem condomínios onde se pode ir à piscina.  

O Carnaval também deixou de ser a festa em que brincávamos dentro da nossa ingenuidade. Ele também carnaval deixou de ser a alegria de todos para se tornar a alegria de alguns, uma alegria tosca.  O Carnaval de hoje tornou-se a alegria de um povo que precisa "sair bebendo todas" e se sacudindo para esquecer as agruras da vida.

No Carnaval, a cada ano, também nos é enviado um recado: "Isso agora é nosso", embora muita gente ainda não tenha percebido que houve uma mudança no estilo de pessoas que rebolam nos blocos ou nas arquibancadas onde "tudo vai passar".



Medo que a Intervenção no Rio de Janeiro 
pode nos causar:  

Caso os meliantes vençam o exército, sairão mais fortalecidos do que já estão e  aí veremos o que é todos os morros (que são muitos!) descerem para as ruas do nosso CHORO DE JANEIRO.


QUEM NÃO TEM CONDIÇÕES DE SE SUSTENTAR 
NÃO DEVERIA TER FILHOS, 
POIS É QUANDO MOSTRAM SUA IRRESPONSABILIDADE.

Ninguém é obrigado a pagar pela trepada alheia.





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