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domingo, 22 de março de 2020

Favelados invadem a cidade.

 
Favelados estão trocando a mortaNdela pela arrogância, pelo desaforo, pela falta de respeito às outras pessoas, principalmente por quem adquiriu (com esforço) o que eles nunca alcançaram (com sua malandragem).

Muitos dirão que foi falta de oportunidade ou falta de sorte.  Pelo que vi durante minha vida e minhas experiências diria que a coisa não é bem assim.

Fui criada com outras duas primas. No início, tudo era igual,  inclusive nossa roupa,  até que a tendência de cada uma foi surgindo.  Uma delas gostava de estudar e a outra tinha paixão por serviços domésticos (mesmo ainda criança !).  Enquanto isso eu detestava estudar mas era uma das melhores alunas da classe.  Claro!   Durante as aulas nem podiam chegar perto de mim, porque meu objetivo era aprender (assimilar)  tudo  que podia pois não iria estudar depois.  Era chamada, por meus colegas, de CDF .   Mal sabiam eles  que nunca estudei.  Resultado: cada uma de nós teve um destino completamente diferente.
 
No outro dia, o táxi que nos levava foi interrompido por um sujeito sem camisa e com o boné voltado para atrás (?) .  Ele abriu os braços, com o acinte em sua carranca,  quando nos viu.  Era  como se dissesse  'não está me vendo aqui ? '
 
NB.: Porque agora se usa boné com a aba para trás?  A cara pode se queimar
mas o  pescoço não,
ou precisa  enxergar direito sem a luz do sol? 
 
Pescoço tem olho?



Sorte a dele. E minha também. Se fosse eu  que estivesse dirigindo ele estaria morto e eu presa.

Repito o que disse antes: o Rio de Janeiro se tornou um favelódromo.   Só falta um deles bater aqui na porta de casa e dizer  "sai porque isso agora é meu".    Acham que vou sair?  




 

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