Artigo da Revista Crusoé
Você precisa
saber quem são os novos ‘donos do poder’, o que eles querem e o que estão
dispostos a fazer. E precisa saber agora.
Caro
leitor,
Leia esta declaração:
“Sou
mais parecida com o Jair do que os próprios filhos dele. É como se fosse um
xerox de alma.”
É a deputada eleita Joice Hasselmann
falando.
Joice é
polêmica. Ela quer ser
a capitã do próximo governo.
E já mostrou
que está disposta a brigar por isso, se necessário. Inclusive
com os filhos do futuro presidente.
Em um
bate-boca virtual, ela acusou Eduardo Bolsonaro de “molecagem” e disse que ele
age como “bebê”; Eduardo retrucou afirmando que ela tem fama de “louca”.
O fato é que
Joice é da linha de frente do antipetismo e foi a deputada federal mais votada
do Brasil. (Aliás, disso se aproveitou, fazendo campanha virtual fervorosa a favor do novo Presidente). Você precisa
entender as promessas feitas por Dilma Rousseff, em outubro de 2014, e as verdadeiras intenções da
ex-presidente que não eram (nem poderiam ser) plenamente conhecidas. O resultado foi catastrófico:
Depois será tarde para você se dar conta que não conhecia toda a verdade.
Por isso,
enquanto a imprensa dorme no ponto, cabe a você estar atento:
1) Assuma o
controle. Político diz uma coisa e faz outra, você tem de ser mais crítico e
selecionar ativamente suas fontes de informação;
2) Tenha
acesso ao conhecimento. Ele está um passo adiante da notícia e só alguns são
capazes de oferecê-lo;
3) Apoie
família e amigos. Apenas com uma interpretação independente dos fatos teremos
indivíduos aptos para escolher os melhores caminhos.
CASO POSSA, USE O POLÍTICO À SUA DISPOSIÇÃO PARA FAZER O QUE VOCÊ DESEJA, como foi o caso de Jair Bolsonaro que foi usado por muitos eleitores para se livrarem de ver um pt no governo. Xô !
Apesar de a
vigilância ser indispensável neste momento, o que a imprensa anda fazendo por
você?
Não nos
referimos aos embates televisivos, à cobertura da agenda dos candidatos nem aos
números das pesquisas divulgados à exaustão.
Nos
referimos à função primordial do jornalista de se manter vigilante. À vocação
de denunciar o que estiver errado, doa a quem doer.
Millôr
Fernandes tinha uma excelente definição para isso:
“Jornalismo
é oposição.
O resto é
armazém de secos e molhados.”
No momento
mais decisivo da história da República, a imprensa NÃO está vigilante como
deveria.
Pelo fato de
que quase todos os políticos mentem — e omitem —, sempre se deve desconfiar
deles. E os mais desconfiados deveriam ser os jornalistas.
Mas,
analisando a imprensa brasileira de hoje, chegamos à conclusão que a balança
pende bem mais para o lado dos poderosos do que para o lado dos inconformados.
Não se
iluda.
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