Blogs

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Nas costas do presidente eleito e no nosso bolso









Artigo da Revista Crusoé

Você precisa saber quem são os novos ‘donos do poder’, o que eles querem e o que estão dispostos a fazer. E precisa saber agora.

Caro leitor,

Leia esta declaração:

“Sou mais parecida com o Jair do que os próprios filhos dele. É como se fosse um xerox de alma.”
É a deputada eleita Joice Hasselmann falando.


Joice é polêmica. Ela quer ser a capitã do próximo governo.
E já mostrou que está disposta a brigar por isso, se necessário. Inclusive com os filhos do futuro presidente.

Em um bate-boca virtual, ela acusou Eduardo Bolsonaro de “molecagem” e disse que ele age como “bebê”; Eduardo retrucou afirmando que ela tem fama de “louca”.

O fato é que Joice é da linha de frente do antipetismo e foi a deputada federal mais votada do Brasil. (Aliás, disso se aproveitou, fazendo campanha virtual fervorosa a favor do novo Presidente)Você precisa entender as promessas feitas por Dilma Rousseff, em outubro de 2014, e as  verdadeiras intenções da ex-presidente que não eram (nem poderiam ser) plenamente conhecidas. O resultado foi catastrófico:    
             



Depois será tarde para você se dar conta que não conhecia toda a verdade.

Por isso, enquanto a imprensa dorme no ponto, cabe a você estar atento:

1) Assuma o controle. Político diz uma coisa e faz outra, você tem de ser mais crítico e selecionar ativamente suas fontes de informação;

2) Tenha acesso ao conhecimento. Ele está um passo adiante da notícia e só alguns são capazes de oferecê-lo;

3) Apoie família e amigos. Apenas com uma interpretação independente dos fatos teremos indivíduos aptos para escolher os melhores caminhos.

CASO POSSA, USE O POLÍTICO À SUA DISPOSIÇÃO PARA FAZER O QUE VOCÊ DESEJA, como foi o caso de Jair Bolsonaro que foi usado por muitos eleitores para se livrarem de ver um pt no governo. Xô !

Apesar de a vigilância ser indispensável neste momento, o que a imprensa anda fazendo por você?

Não nos referimos aos embates televisivos, à cobertura da agenda dos candidatos nem aos números das pesquisas divulgados à exaustão.

Nos referimos à função primordial do jornalista de se manter vigilante. À vocação de denunciar o que estiver errado, doa a quem doer.

Millôr Fernandes tinha uma excelente definição para isso:
“Jornalismo é oposição.
O resto é armazém de secos e molhados.”

No momento mais decisivo da história da República, a imprensa NÃO está vigilante como deveria.

Pelo fato de que quase todos os políticos mentem — e omitem —, sempre se deve desconfiar deles. E os mais desconfiados deveriam ser os jornalistas.

Mas, analisando a imprensa brasileira de hoje, chegamos à conclusão que a balança pende bem mais para o lado dos poderosos do que para o lado dos inconformados.

Não se iluda.




Nenhum comentário: