A história esquecida do 1º barão negro do Brasil Império,
senhor de mil escravos
Um próspero fazendeiro e banqueiro do Brasil nos tempos
do Império, dono de imensas fazendas de café, centenas de escravos, empresas,
palácios, estradas de ferro, usina hidrelétrica e, para completar a cereja do
bolo, de um título de barão concedido
pela própria Princesa Isabel. A biografia do empresário mineiro Francisco Paulo
de Almeida, o Barão de Guaraciaba, não seria muito diferente de outros nobres
da época não fosse um detalhe importante.: ele era negro em um país de
escravos.
Artigo completo:
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2018/07/15/a-historia-esquecida-do-1-barao-negro-do-brasil-imperio-banqueiro-empresario-e-senhor-de-mil-escravos.htm
Isso me lembra Zumbi dos Palmares
e as polêmicas que o envolvem
Escravidão no Quilombo dos Palmares
Apesar de ser vista por alguns movimentos e setores da sociedade como representantes da resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, que mantinha as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.
Para alguns autores, no entanto, a escravidão nos quilombos em nada se assemelharia à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito. Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média. Para estes autores, a prática da escravidão teria dupla finalidade: aculturar os escravos recém-libertos às práticas do quilombos, que consistiam em trabalho árduo para a subsistência da comunidade, já que muitos dos escravos libertos achavam que não teriam mais que trabalhar, e diferenciar os ex-escravos que chegavam aos quilombos pelos próprios meios (escravos fugidos, que se arriscavam até encontrar um quilombo. Sendo, neste trajeto, perseguidos por animais selvagens e pelos antigos senhores, e ainda, correndo o risco de serem capturados por outros escravistas), daqueles trazidos por incursões de resgates (escravos libertados por quilombolas que iam às fazendas e vilas para libertar escravos).
Por outro lado, outros autores apontam a existência de uma escravidão até mesmo predatória por parte dos habitantes de Palmares, que realizavam incursões nos territórios vizinhos, de onde traziam à força indivíduos para trabalharem como escravos em suas plantações, desenvolvendo assim uma espécie de "escravismo dentro da própria 'república'. Escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos também eram capturados e convertidos em cativos dos quilombolas.
O Quilombo dos Palmares era uma comunidade composta por mais ou menos trinta mil pessoas. Zumbi, era considerado 'senhor da guerra'. Você já viu algum senhor sem ter pessoas trabalhando para ele? Poderia, no máximo, pagar pelo trabalho dos escravos, mas de onde ele tiraria dinheiro para pagar tanta gente ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário