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quinta-feira, 11 de junho de 2020

O QUE ESTÁ POR TRÁS DA PANDEMIA DO CORONAVIRUS - Juarez Cruz

  
“Uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”
Joseph Goebbels
 
 
O Brasil está passando por uma situação comum a quase todos os países vitimas de ataque do coronavírus, vírus trazido da China e que, por onde aporta, está deixando milhares de mortos sem que nenhum governo tenha uma vacina para combatê-lo.
 
Como é do conhecimento de todos os países este vírus se propagou na China desde dezembro de 2019 e as autoridades chinesas esconderam esse fato até que a situação ficou fora de controle e começou a matar muitos chineses na cidade de Wuhan.
 
Um pandemônio foi criado sobre qual à verdadeira origem do vírus, uns dizem que teve origem numa feira onde são comercializados vários animais e insetos exóticos e outras notícias dizem ter nascido em um laboratório, de onde se proliferou na cidade de Wuhan, alastrou-se pela China e avançou pelos países da Europa, Estados Unidos, chegando à América dos Sul e em março ao Brasil quando fez sua primeira vítima em São Paulo. Os chineses, é claro, não admitem que ele tenha sido produzido em seu laboratório, mesmo diante de denuncias de cientistas e jornalistas chineses(que desapareceram misteriosamente depois da denuncia) sobre esse fato. Esse é o lado da história conhecida e contada e que provavelmente dificilmente saberemos onde está a verdade.
 
Jair Bolsonaro, assim como os governadores, demorou em adotar providências no sentido de identificar, quantificar e testar as pessoas que possivelmente poderiam estar contaminados, e para piorar chamou o coronavírus de gripezinha, desdenhando literalmente do que estava por acontecer, enquanto os governadores, em sua maioria, aproveitaram para jogar contra as medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, lastreados numa decisão autoritária e diabólica do STF-Supremo Tribunal Federal, que delegou a estes o direito de seguir seus protocolos médicos e de distanciamento social, tirando todo o poder de condução da crise do Governo Federal. Os presidentes do Congresso, o Ministério Público e o STF veem, diuturnamente, usurpando atribuições constitucionais que seriam, por direito, do Governo Federal. Os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, são os que mais se arvoram ao direito que não tem.
 
Diante dessa briga de foice para ver quem manda mais nesta república de bananas  (*), os governadores do Pará Helder Barbalho(MDB), de São Paulo João Dória(PSDB), do Rio de Janeiro Wilson Witzel(PSC), de Goiás Ronaldo Caiado(DEM), Camilo Santana(PT-CE) e mais outros governadores e prefeitos, estão agindo como verdadeiros ditadores de plantão, impondo medidas restritivas e arbitrárias de distanciamento social, proibindo o direito de ir e vir do cidadão com o uso indiscriminado de máscara em qualquer lugar e ordenando o fechamento do comércio de forma tirânica e até violenta, ameaçando e prendendo aqueles que porventura desobedeçam suas ordens. Em algumas cidades como em Fortaleza, Recife, Goiânia, Rio de Janeiro, Salvador e outras, a polícia está sendo usada para coibir pessoas de andar em calçadões, praças ou apenas de tomar sol na praia, sozinhas, como se essas pessoas representassem algum perigo para a disseminação de uma doença que só se transmite através do contato humano ou de superfícies.
 
Para fazer valer suas ordens está sendo feita uma massificação da informação do perigo que o Covid-19 através da imprensa de tal forma que a população está sendo aterrorizada e acuada com os pedidos de “Fique em Casa” e “Use Máscara”, como se dessa forma pudesse impedir que a doença entrasse nas casas e contamine seus ocupantes. Errado. Esta massificação de propaganda é semelhante a que foi feita durante a segunda guerra mundial pelo responsável pela comunicação de Hitler, Joseph Goebels, quando dizia que “Uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”. É assim que agem governantes tiranos, com apoio da imprensa e o povo fica sem saber em quem acreditar e por causa dessa manipulação midiática, cidades estão sitiadas, comerciantes levados à falência, o número de desempregados aumenta abruptamente, a economia sendo dizimada e o povo morrendo do vírus dentro de casa e de fome.
 
Enquanto isso a briga pra usar ou não a cloroquina e a hidroxicloroquina contra o Covid-19 transformou-se numa disputa semelhante à de um BA-VI entre o governo Federal, governadores e prefeitos que, atabalhoadamente, cada um utiliza um método de combate e tratamento da doença, e nessa briga de gato e rato a população fica sem saber está quem agindo corretamente na prevenção e cura dos infectados. Não obstante a todo esse imbróglio existe uma verdade absoluta, está havendo uma disputa entre governadores que pleiteiam tomar o lugar de Jair Bolsonaro em 2022 e a disputa entre indústrias farmacêutica americana e chinesa que vislumbram, com essa pandemia, ganhar o grande mercado de remédios através de uma nova vacina, tirando do páreo a hidroxicloroquina, cujo valor de mercado é baixíssimo, o que atrapalha os negócios dos grandes laboratórios estrangeiros.
Vale salientar que os maiores interessados nesta lucrativa disputa são os EUA, a China e William Henry Gates, mais conhecido como Bill Gates, o segundo homem mais rico do mundo, atrás apenas do fundador da Amazon, Jeff Bezos. Gates e sua mulher Melinda, são donos de uma fundação dedicada à pesquisa na área de saúde e um dos maiores financiadores da OMS, juntos com os EUA e China, que fez a indicação do atual diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, 55 anos, biólogo e ex-ministro da Etiópia, o primeiro diretor sem formação em medicina.
 
A China e a indústria farmacêutica financiam parte da imprensa, publicações especializadas em estudos científicos, jornalistas ditos independentes, redes sociais, médicos, laboratórios, institutos de pesquisas; governantes estaduais e municipais, em detrimento da saúde do povo. Todos com interesses distintos, uns fazendo a defesa cientifica, outros políticas, outros econômica e por trás de toda essa discursão gananciosa política/econômica a China e a indústria farmacêutica vai corrompendo a todos. É dessa forma que está se dando a discussão do uso ou não da cloroquina e a hidroxicloroquina pelos políticos que, na hora H, quando são contaminados pelo vírus, sorrateiramente se esquecem de suas posições contrárias ao uso da droga e se deixam medicar por ela.
 
Três exemplos claro dessa hipocrisia foram do governador do Pará, Elder Barbalho, do Infectologista Dr. Davi Uip e do Cardiologista Dr. Roberto Kallil Filho que, ao que tudo indica(eles não confirmam), fizeram uso deste tratamento. É de se concluir então que para o povo a hidroxicloroquina não serve, mas para os dirigentes políticos, especialistas e a elite, serve.
 
Outro questionamento que se faz necessário ressaltar é que o uso da cloroquina e a hidroxicloroquina na rede pública não pode, mas na rede privada, os planos de saúde particulares, os médicos estão sendo orientados a prescrever para pacientes com confirmação ou suspeita da doença que apresentem sintomas leves a tomar em casa.
 
A Prevent Senior, Hapvida e planos do sistema Unimed, dentre outras operadoras, adotam e defendem essa prática.
 
“A percepção clinica de nossos médicos é de que o uso da hodroxicloroquina, em associação com outras drogas, na fase inicial da doença, tem sido um elemento essencial para evitar a gravidade do Covid-19, em nosso pacientes”, afirmou José Pinheiro, presidente da Hapvida, em um comunicado público divulgado no inicio de maio. Muito embora não há um consenso entre os médicos que trabalham para essa operadora.
 
Diante de toda essa discussão vimos que o desprezo dos governantes pela saúde do povo é tão gritante que eles não se preocuparam em tomar medidas de prevenção e controle da doença antes do início da pandemia. Os governadores de São Paulo (João Doria(PSDB)), de Pernambuco (Paulo Câmera(PSB)) e da Bahia (Rui Costa(PT)), além dos prefeitos de Salvador ACM Neto(DEM) e do Rio de Janeiro Marcelo Crivella(PRB), sabiam que o coronavírus já matava na China quando resolveram fazer o carnaval em fevereiro, expondo a população a risco desnecessário, tudo em nome da receita que o carnaval iria dar aos cofres dos estados e de seus munícipios. O governado Rui Costa até posou com representantes do governo chinês num camarote no carnaval de Salvador. Se o carnaval fosse cancelado e medidas de controle fossem tomadas naquele período, o número de mortos seria inferior ao que é divulgado hoje e os governantes não estariam preocupados (?) em construção de hospitais de campanhas, alugueis de unidades hospitalares privados, compras de respiradores e equipamentos de proteção individual(EPI); contratação de mão de obra, compra de covas e caixões, todos com preços superfaturados e licitações fraudulentas. A PGR(Procuradoria-Geral da República) já está investigando a gestão de oito estados como São Paulo, Amazonas, Paraíba, Rio de Janeiro, Pará e outros três estados não divulgados.
 
Em São Paulo, no início da crise foram contratados 220 coveiros, 38 mil caixões e foram abertas 13 mil covas em cemitérios para esperar os mortos do Covid-19. Isso também foi feito em outros estados e cidades pelo Brasil a fora.
 
Pode parecer maquiavélico mais esta pandemia virou um grande negócio para os gestores públicos que estão contabilizando as mortes de covid-19 como um bom negócio e trunfo eleitoral para as eleições de outubro próximo, pois para cada morte é gerado em crédito de 13 a 16 mil reais para os cofres do estado ou município, portanto um grande negócio advindo da morte de brasileiros. Isto é absurdamente inacreditável e aterrorizante, lucrar com mortes do povo, os seus leitores. Enquanto isso “Fique em Casa”, dizem os governantes, pois ficar em casa faz parte de um plano macabro para prender o cidadão em suas casas enquanto eles surrupiam os cofres públicos e se mantem no poder, no controle.  E como bem diz o poema de Eduardo Alves da Costa: Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada./Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta./ E já não podemos dizer nada”
 
Aterrorizando o povo com o “Fique em Casa” e com a desinformação, eles criam o pânico e estabelece o medo no povo acuado em casa, roubando sua luz, tirando sua liberdade, seu futuro, seu emprego e arrancando a voz de sua garganta até que não possa dizer mais nada.
 
E tenho dito.
 
Juarez Cruz - juarez.cruz@uol.com.br
Escritor e cronista - Salvador-BA
 
 
(*) Diria que nosso enorme país deveria ser considerado um continente e não uma república das bananas. embora o texto acima seja excelente, principalmente pela comparação que é feita.
 
 
 

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