Ontem o STF cometeu mais um erro, um grande erro, na tentativa de soltar todos os meliantes da LAVA JATO.
A imagem acima é 'brincadeirinha'.
O juiz pode até pensar assim, mas não o diria
Diz o juiz Marco Aurélio que os ministros não devem ser influenciados pelo público sobre prisão em 2ª instância (''O ministro do Supremo é relator de ações que discutem o tema e se mostrou contrário à execução antecipada da pena. O STF vai voltar a discutir a validade das prisões após condenação em segunda instância nesta semana. A decisão afeta, por exemplo, o caso do ex-presidente PRESIDIÁRIO'' )
A maioria dos brasileiros pode não ser jurista,
mas sabe direitinho o que quer:
quer ver ladrões presos
E essa história de dizer que eles não devem ser influenciados pelo público não passa de uma historieta, pois quem paga o salário deles é o povo, que deve ser respeitado e deve ver sua opinião ser levada em conta.
Se a opinião pública não importa, nem os acua, por que, então, pretendem fazer passagens que evitem um possível 'confronto'? Sabem que estão fazendo merda ? Ou acham que os brasileiros se tornarão agressivos sem motivo algum?
Já repararam que a votação não acaba nunca? Será por medo ou para fazer o povo se acostumar, aos poucos, com a ideia de ver ladrões soltos ?
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Os ‘caminhos secretos’ dos chefes dos três Poderes
Toffoli, Maia e Alcolumbre criam passagens para escapar do assédio do público e da imprensa
Rafael Moraes
Moura, Renato Onofre e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo - 20 de outubro de
2019 | 05h00
Durante os
momentos mais turbulentos da Operação Lava Jato, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pediram à segurança da Corte uma solução
para o que consideravam um problema: o assédio da imprensa, que abordava os
magistrados nos corredores da instituição, enquanto eles caminhavam por um
túnel que liga o prédio anexo – onde estão os gabinetes – ao edifício-sede, que
abriga o plenário. Agora, a gestão do presidente Dias Toffoli pretende garantir a privacidade com uma
“passagem reservada”, que dará acesso exclusivo para os ministros e outras
autoridades chegarem e saírem do Supremo sem serem vistos.
O desejo de passar despercebido se reflete nas placas dos carros oficiais,
que possuem três modelos removíveis: a verde e amarela (de ministro do STF, com
o brasão da República); uma de fundo branco; e a placa cinza, dos cidadãos
comuns, usada para se camuflar. Ao abrir o novo espaço de passagem para os
veículos, o Supremo transferiu de lugar parte das instalações da TV
Justiça,
localizadas no subsolo. A justificativa da Corte é a de que as atuais condições
de trabalho dos funcionários da TV Justiça são insalubres, com casos até de
infestação de ratos. Dessa forma, o desejo dos ministros por maior privacidade
e segurança veio a calhar com a necessidade de transferir a equipe da emissora.
Obra da nova passagem subterrânea de veículos
de ministros do Supremo Foto: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO
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