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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Votação do STF


 
Ontem o STF cometeu mais um erro, um grande  erro, na tentativa de soltar todos os meliantes da LAVA JATO.
 
A imagem acima é  'brincadeirinha'.
O juiz pode até pensar assim, mas não o diria
 

Diz o juiz Marco Aurélio  que os ministros não devem ser influenciados pelo público sobre prisão em 2ª instância  (''O ministro do Supremo é relator de ações que discutem o tema e se mostrou contrário à execução antecipada da pena. O STF vai voltar a discutir a validade das prisões após condenação em segunda instância nesta semana. A decisão afeta, por exemplo, o caso do ex-presidente PRESIDIÁRIO'' )

 

A maioria dos brasileiros pode não ser jurista,

mas sabe direitinho o que quer: 

quer ver ladrões presos

 
E essa história de dizer   que eles não devem ser influenciados pelo público não passa de uma historieta, pois quem paga o salário deles é o povo, que deve ser respeitado e deve ver sua opinião ser levada em conta.
 
Se a opinião pública não importa, nem os acua, por que, então, pretendem fazer passagens que evitem um possível 'confronto'?  Sabem que estão fazendo merda ? Ou acham que os brasileiros se tornarão agressivos sem motivo algum?
 
 



Já repararam que a votação não acaba nunca?  Será por medo ou para fazer o povo se acostumar, aos poucos, com a ideia de ver ladrões soltos ? 

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 Os ‘caminhos secretos’ dos chefes dos três Poderes 

Toffoli, Maia e Alcolumbre criam passagens para escapar do assédio do público e da imprensa

Rafael Moraes Moura, Renato Onofre e Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo - 20 de outubro de 2019 | 05h00

Durante os momentos mais turbulentos da Operação Lava Jato, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pediram à segurança da Corte uma solução para o que consideravam um problema: o assédio da imprensa, que abordava os magistrados nos corredores da instituição, enquanto eles caminhavam por um túnel que liga o prédio anexo – onde estão os gabinetes – ao edifício-sede, que abriga o plenário. Agora, a gestão do presidente Dias Toffoli pretende garantir a privacidade com uma “passagem reservada”, que dará acesso exclusivo para os ministros e outras autoridades chegarem e saírem do Supremo sem serem vistos. 
O desejo de passar despercebido se reflete nas placas dos carros oficiais, que possuem três modelos removíveis: a verde e amarela (de ministro do STF, com o brasão da República); uma de fundo branco; e a placa cinza, dos cidadãos comuns, usada para se camuflar. Ao abrir o novo espaço de passagem para os veículos, o Supremo transferiu de lugar parte das instalações da TV Justiça, localizadas no subsolo. A justificativa da Corte é a de que as atuais condições de trabalho dos funcionários da TV Justiça são insalubres, com casos até de infestação de ratos. Dessa forma, o desejo dos ministros por maior privacidade e segurança veio a calhar com a necessidade de transferir a equipe da emissora.

Obra da nova passagem subterrânea de veículos de ministros do Supremo Foto: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO

 
 
 
 
 

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