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sábado, 7 de setembro de 2019

Mais um líder admite roubalheira no PT - Airton Leitão




 
 
Diante da sucessão de fracassos, fiascos e derrotas humilhantes em todo o país, várias lideranças do PT já se posicionaram favoravelmente ao reconhecimento dos "erros" históricos do partido ao longo dos últimos anos.
 
A ex-presidente Dilma Rousseff já havia sugerido em entrevista que a única forma de restaurar a confiança do eleitor no PT seria através de uma autocrítica na qual o partido teria que reconhecer seus "erros" históricos.
 
Em outra oportunidade, Dilma também jogou sobre o partido a responsabilidade do uso de dinheiro roubado em sua campanha. A senadora Gleisi Hoffmann também já sugeriu que os integrantes do PT deveriam fazer uma autocrítica e "erros" históricos relativos ao uso de "Caixa 2" nas campanhas do partido, que como todos sabem, é dinheiro roubado do contribuinte, através da negociação de favores com empresários. Durante entrevista, a senadora ainda tentou distinguir o roubo de dinheiro público para uso em campanhas do PT e o roubo para enriquecimento pessoal. Munida deste argumento, Gleisi defendeu os presos na Operação Lava-Jato, como os ex-tesoureiros e ex-ministros do partido. Segundo a senadora, nenhum deles roubou para enriquecimento pessoal. Segunda-feira passada, foi a vez do vereador Eduardo Suplicy publicar vídeo em sua conta no Facebook em que admite a roubalheira desenfreada no partido e reconheceu que a legenda está repleta de ratos. Afirmou que o resultado do pleito nas cidades pelo país obrigará o PT a refletir sobre a situação da legenda: "Reconhecer que houve, de fato, muitas formas inadequadas de agirmos.
 
Houve quem tivesse agido de uma forma inteiramente condenável. E é importantíssimo que tenhamos a coragem de, sem qualquer espírito vingativo, efetivamente refletir e ver o que é que podemos fazer para reconstruir, sobretudo com base naqueles objetivos que tanto foram importantes para nós que abraçamos o Partido dos Trabalhadores".
 
Estes não são os únicos membros ilustres do PT que admitem terem sido coniventes com toda a roubalheira do partido ao longo dos últimos anos. Neste momento, a corrente majoritária da legenda defende que todos assumam seus erros publicamente. Não são poucos no partido que apontam que reconhecer os "erros" e desvios de dinheiro público é o único caminho para reconquistar a confiança da sociedade. O problema é que assumir a roubalheira a esta altura do campeonato seria mortal para o ex-presidente L---, que, diante da dificuldade de se defender no campo jurídico, tenta se salvar de uma condenação no campo político, se vendendo como a "alma mais honesta deste mundo".
 



Neste cenário desfavorável ao ex-presidente, não pega bem admitir que roubaram no BNDES, na Petrobras, Nos fundos de pensão e até mesmo de velhinhos aposentados e endividados. Há quem diga ainda que admitir toda a roubalheira faria com que muitos petistas enxergassem aquilo que se negam a enxergar.

Segundo teóricos do PT admitir que o partido praticou o maior assalto da história aos cofres públicos para financiar um plano de poder ambicioso significaria colocar um fim na fábula sustentada por muitos iludidos de que o partido é composto por gente honesta.
 
 
N.B.:  O partido e o meliante são vistos como um único ser.  Não se vê um sem o outro e o outro sem um.
 

 
 

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