Temer faz críticas indiretas a prisões de amigos
Em posse de novos ministros, presidente defendeu instituições e respeito (?) à Constituição
O presidente Michel Temer cobrou
nesta segunda-feira (2) união e diálogo diante do que chamou de problemas, defendeu as instituições e o respeito à
Constituição.
Quando nosso presidente fala sobre o respeito à Constituição, parece até que ele não é um político, uma figura que jamais respeita a Constituição, a não ser em seu 'palavrório discursivo'.
A manifestação durante discurso
na posse dos novos ministros da Saúde e dos Transportes e do presidente da
Caixa Econômica Federal foi uma crítica indireta ao que, nos bastidores,
considerou excessos na operação que
prendeu alguns de seus amigos mais próximos, na semana passada.
Se não fossem as conhecidas trapaças não haveria prisão, nem de amigos nem de inimigos.
“Os problemas diante de nós exigem união e diálogo. NÃO!
EXIGEM É GRADES PARA CRIMINOSOS,
SAFARDANAS E TRAMBIQUEIROS. Acima
de todos nós está o país, as instituições. Por isso, eu preservo as
instituições, a imprensa livre, prego a independência e a harmonia entre os
poderes, porque todos nós passaremos e as instituições hão de ficar”, disse
Temer.
O Palácio do Planalto está em guerra com o ministro Luís Roberto
Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou as prisões de pessoas
ligadas a Temer na semana passada.
Em guerra estarão os eleitores de 'bagus plenus' de tanta patifaria.
Nos bastidores, Temer e ministros
já vinham considerando a ação autoritária. Ação autoritária é nos impor suas
deslealdades e safadezas.
A tese é de que as prisões
aconteceram para forçar delações premiadas que comprometam o presidente e criem
um enredo substancioso que sirva de base para uma nova denúncia contra ele. SE NÃO FOSSE UM COMPORTAMENTO DESONESTO E "ILUSIONISTA", A PRISÃO NÃO
ACONTECERIA.
No discurso desta segunda, Temer enfatizou a questão das liberdades individuais, o cumprimento do
devido processo legal e a “obediência estritíssima aos termos da Constituição”.
“Somos servos da Constituição” (?),
disse o presidente, recomendando à plateia de ministros e outros auxiliares que
“conduza-se pelos termos da Constituição. Não saia dela”. “Sair dela é se desviar dos
propósitos democráticos”, afirmou. Começo a desconfiar da falta de confiabilidade quando algum político fala (discursa) sobre democracia, termo usado e abusado por todos eles.
Na sexta-feira (30), o Planalto
divulgou nota em que não criticou nominalmente Barroso, mas acusou
“autoridades” de tentar destruir a reputação do presidente utilizando-se de
“métodos totalitários”. Reputação destruída? De quem? Só se for a minha!
POSSE
...
Ao todo, 14 ministros devem ser
substituídos até o final da semana, já que termina no sábado (7) o prazo de
desincompatibilização de integrantes do Executivo que pretendem disputar as
eleições em outubro.
Artigo completo:
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/04/temer-faz-criticas-indiretas-a-prisoes-de-amigos.shtml
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