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domingo, 19 de agosto de 2018

Preferido pelas mulheres



Segundo os marqueteiros, o maior desafio de um atual candidato presidencial é conseguir os votos femininos,  pois as mulheres representam a maioria de indecisos.

Não se sabe exatamente se tamanha indecisão vem da falta de crença nos políticos, na falta de candidatos favoráveis, à malícia capaz de captar a malícia alheia, na falta de interesse num assunto (política) que direciona e rege sua própria vida.


No entanto...

Estudos em psicologia mostram 
que a primeira impressão é a que fica

Julgamentos iniciais sobre uma pessoa dificilmente são desfeitos. Mesmo que outras informações contradigam a opinião formada no primeiro momento, ela continua se impondo por muito tempo
PO Paloma Oliveto - postado em 23/02/2014 08:05

Basta uma fração de segundo — e não é modo de dizer — para se formar a primeira impressão sobre algo ou alguém. Em um espaço de tempo mais curto que uma piscadela, o cérebro humano constrói imagens difíceis de serem desmontadas posteriormente. Pesquisas apresentadas neste mês no congresso anual da Sociedade de Psicologia Social e Personalidade dos Estados Unidos indicam que o poder das ideias moldadas no momento em que se bate o olho sobre uma pessoa é tão forte que nem mesmo os fatos são capazes de desmenti-las facilmente.

“Quanto menos tempo temos para emitir um julgamento baseado no que vemos, mais propensos seremos a confiar no que dizem nossos instintos”, conta Nicholas Rule, pesquisador da Universidade de Toronto. O psicólogo realizou um estudo para avaliar o potencial da primeira impressão a respeito da sexualidade e constatou que, se ela for de que uma pessoa é gay ou hétero, será difícil convencer do contrário, mesmo que novos dados demonstrem o contrário depois.

Em Ciência e Saúde

Rule mostrou a 100 indivíduos as fotos de 20 homens, tanto heterossexuais quanto homossexuais. “Nesse momento, os participantes já emitiam seu julgamento, somente baseados na interpretação que faziam das fotos”, explica o psicólogo. Depois disso, os pesquisadores diziam qual era a orientação sexual de cada um dos retratados. A informação era passada várias vezes, dando a chance de os voluntários memorizarem a orientação de cada pessoa retratada. Em seguida, as fotos eram misturadas e apresentadas novamente, em um ritmo mais rápido. “Mesmo tendo sido informados sobre a orientação sexual correta dos homens nas fotos, nessa hora, os participantes se deixavam levar por seus instintos, apontando as pessoas como gays ou héteros, não com base no que havíamos dito a elas, mas na primeira impressão que tiveram”, relata.

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